# Hesitei um pouco antes de escrever este
post. Confesso que o acho um pouco cruel, que até talvez vá mexer com a sensibilidade de quem o ler, mas vai antes de tudo confrontar a nossa consciência com uma decisão muito difícil de tomar. Uma decisão para a qual numa determinada circunstância não teríamos a menor dúvida em escolher, mas que perante um determinado factor nos pode fazer rever o nosso conceito do que está certo ou errado.
Há uns anos atrás, em conversa, confrontaram-me com a seguinte situação:
Vamos imaginar que um avião se despenha. A bordo estão 150 pessoas e uma delas é o nosso filho. Os outros passageiros são completamente estranhos para nós. Se tivéssemos que optar entre morrer o nosso filho e sobreviverem as outras 149 pessoas ou salvar-se o nosso filho e morrerem os restantes passageiros, o que é que escolhíamos?
Por muito que me possa pesar na consciência, e sabendo que os outros também são filhos de outros pais, eu respondi que optava por salvar o meu filho.
Peço desculpa por andar um bocado afastado dos vossos blogs, mas entre reuniões e testes, mal tenho tempo para visitar o meu próprio blog