20070129

# Antes que comecem a imaginar que ando


a frequentar estabelecimentos pouco recomendáveis que dão felicidade aos clientes durante uma hora, devo esclarecer que este espaço, como o indicará uma leitura mais atenta, é uma pastelaria! E não prometem a pasteleira a metade do preço, mas sim a os pastéis. Bom, acho que já não há dúvidas. Pois bem, enquanto tomava o meu pequeno-almoço bem sossegadinho, lembrei-me cá para mim que esta história da Hora Feliz, bem trabalhadinha e com algumas nuances à mistura, até podia ter duas aplicações práticas bastante interessantes. Vejamos:

- Para a classe política, um Mês Feliz das 00h00 às 24h00 com ordenados a metade do preço. E só quando começassem a fazer alguma coisa em condições é que voltavam ao ordenado normal… ou não.

- Para os jogadores de futebol, uma Bola Feliz. Metade do dia em trabalhos comunitários até justificarem o balúrdio que ganham.

Mais alguma sugestão?

(Pastelaria situada em Febres, perto de Coimbra)

20070125

# Ele é um dos grandes mistérios da natureza...


ninguém sabe de onde vem, e vive com um único objectivo: atormentar a nossa existência, fazer-nos a vida negra. Silencioso, esguio, feio, vive nas nossas casas sem nunca ter sido convidado. Observa-nos na meia escuridão, desafia-nos porque sabe que é imune a insecticidas, pesticidas e tudo de mais acabado em idas. Ri-se dos golpes de vassoura, desvia-se ou cola-se de uma forma pegajosa. Multiplica-se, alastra-se. Reproduz-se com uma frequência comparável à que a mediática Elsa Raposo troca de namorado. Afirma não temer ninguém. Mas lá no fundo, sabe que pode ser vencido, sabe quem é capaz de o derrotar, sabe que a força está com o seu inimigo de sempre… o aspirador!

Bom, foi só para dizer que mesmo há pouco, antes do almoço, estive a aspirar o cotão por baixo da minha cama!!

Estou a passar-me um bocado! Tenho o meu blog num caos. Mudei para o novo blogger e a tenho agora um blog que parece uma autêntica arca frigorífica: congela-me as páginas por tudo e por nada! E para além disso, uma grande parte dos comentários tornou-se anónima...

(Amigos, tenho tentado retribuir todas as visitas mas não tenho conseguido entrar nalguns blogs porque aparece a mensagem Página não encontrada. Mas vou continuar a tentar)

20070122

# Quem fala assim... (9)



Os meus pais explicaram-me o assunto de maneira muito natural: mostraram-me um boi e uma vaca a copular e achei aquilo um bocado nojento. Até aos seis anos, pensava que as crianças nasciam como cogumelos, não sei porquê. Talvez fosse um romântico.

D. Duarte Pio in Sábado


- Bem, amigo Duarte, fiquei sem palavras! Mas, tira-me só uma dúvida… como é que eu hei-de dizer… quando tu eras chavalo… ainda não existia a Playboy?

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20070119

# Numa tarde livre, há uns tempos atrás, fui para


os lados do Media Markt fazer uma actualização das novidades que havia por lá. Sim, o Media Makt, essa tal loja que nos diz em alto e bom som Eu é que não sou parvo e que indirectamente nos trata mal a todos. Chama parvos a todos aqueles que ainda não são clientes e já chamou parvos aqueles que já o são. É que ninguém escapa ao insulto. E para vermos até que ponto gostamos de levar nas orelhas e até agradecemos, mesmo depois de termos levado com essa dose de falta de educação, ainda lá vamos todos contentes farejar quem nos tem em tão boa consideração. Portanto, como ex-parvo que sou, lá fui fazer mais uma visita de cortesia. Depois de algumas voltas, na secção dos telemóveis, reparei num autêntico amontoado de homens, muito entusiasmados e excitados. Pensei cá mim:

- Bem, deve ser no mínimo a Jolie a distribuir uns autógrafos aqui ao pessoal!

Mas não. Tanta excitação e frenesim eram afinal simplesmente motivados por uma série de GPSs que estavam em exposição!

Sim, meus amigos, é muito importante ter um GPS!

- Principalmente quando uma pessoa se perde a caminho do trabalho.

- Ou então ao fim de semana quando vamos à pastelaria da esquina, duas ruas mais à frente da nossa casa.

- Mas importante, importante, é o pessoal ter um aparelhozinho desses quando vai a casa da sogra, não vá a tentação desviar-nos do caminho certo.

- E então em casa, quando estamos estatelados no sofá da sala, nem se fala!

Oh, querida! Viste o meu GPS? É que estou com uma vontade enorme de ir à casa de banho!

20070116

# Sempre ouvi dizer que a casa de banho é um


óptimo lugar de reflexão. Há quem se dedique à leitura de uma boa revista, de um bom livro, há quem faça ainda uma limpeza meticulosa e apurada das fossas nasais, quem aproveite para enviar umas sms – eu, por exemplo - há quem ainda ponha o seus mais profundos pensamentos em dia, enfim, é o local apropriado para as mais diversas e variadas actividades lúdicas. E foi num desses momentos de descontracção que hoje à tarde, no meu local de trabalho, enquanto respondia aos chamamentos da natureza, reparei numa embalagem de Sonasol com uma inscrição em letras vermelhas bem vistosas Mais 30% de poder anti-calcário. E mesmo por baixo, o algodão não engana. Alto aí e pára o baile! Alguma coisa aqui não bate certo! Se realmente o algodão não engana, como eles têm apregoado há anos, a limpeza era feita a 100%. Mas agora com mais 30%, a brancura é levada aos 130%! Das duas uma: ou temos sido enganados desde há muito tempo e a limpeza afinal só era feita a 70% ou menos, ou este novo produto, para além do calcário e da sujidade, também dissolve os azulejos e a louça da casa de banho!

Sendo assim, só lhe falta mesmo também lavar mais branco que branco!


20070113

# Hoje (ontem), ao final da tarde, enfiei-me no

meu carro à pressa – para variar - afim de estar numa reunião 10 minutos depois. A meio caminho, já numa meia escuridão, vejo ao longe o que me pareceu serem cinco alfaces e uma luz vermelha a saltitar. À medida que me aproximava, verifiquei que afinal eram cinco coletes e o pirilampo vermelho, um sinal de mão que, numa trajectória circular, me convidava a encostar. Num momento de reflexão muito rápido, revi mentalmente os possíveis locais onde podiam estar os documentos e lá me lembrei que estavam na minha bolsa que em princípio se encontrava algures no banco de trás. Um olhar na diagonal confirmou-me a minha suspeita. Abri o vidro e fui recebido com um Muito boa noite, por um dos nossos amigos, chapéu bem enterrado na cabeça e uns óculos quase a tocar na pala! (Não, não eram de sol!)

- Muito boa noite Sr. Guarda…
E antes que ele dissesse mais alguma coisa:
- Se não se importar, queria fazer uma chamada para avisar que vou chegar atrasado. É que tenho uma reunião dentro de cinco minutos.
- Faz favor…
E lá fiz a minha chamadinha ao pessoal. Já ia chegar atrasado de qualquer maneira, mas desta forma já tinha uma boa desculpa.
- Diga, Senhor Guarda, são os documentos não são?
Sem me responder:
- Sabe que tem um dos médios fundidos, não sabe?
- Por acaso não sabia! (E não sabia mesmo)
Lá fui confirmar, não estivesse lá ele num dia de muito boa disposição e me estivesse a pregar uma partida. Mas estava mesmo. Aproveitei e fui ligar os máximos para verificar se estava tudo bem. O Senhor Guarda acompanhou-me até à parte da frente do carro, e pela primeira vez vi-lhe o rosto, e não contive:
- És tu?! Olha que não te estava a reconhecer, acredita! A voz até me parecia familiar, mas…
- Está tudo bem consigo? E o seu irmão?
Reparem bem, consigo e seu em vez de contigo e teu. Em serviço não se pode perder a compostura, ainda mais com quatro colegas ao lado e ao alto.
- Está tudo bem, obrigado.
- Bom, a luz fundida é do lado da estrada, não é tão grave como se fosse do outro, mas…
Com uma pequena palmada no ombro, dispara:
- Bom, vá-se embora e troque a lâmpada. Tá bem? Boa noite!
- Boa noite, Senhor Guarda!

Nunca tiveram a sensação que o vosso Anjinho da guarda andava a cumprir muito bem o serviço? Demasiado bem, o seu serviço! Tão bem que até dá para desconfiar! Deve andar para me pedir alguma coisa… cheira-me a dia de folga semanal…!


Bom fim de semana! E verifiquem as luzes antes de sair de casa!

Nota: quem não quiser aturar a música de fundo, agora já a pode desligar ao lado. Já agora, o nome do grupo não tem nada a ver com o James Bond. É um quarteto feminino de violinos.

# A pedido da nossa amiga Ana, deixo aqui um



apelo à solidariedade de todos vós à Ajuda de berço. Bem precisam. Deixo aqui o link da nossa amiga para uma informação mais completa.

20070110

# Post para maiores de 18 anos



Peço desculpa pelo incómodo, mas de forma a poder visualizar as imagens que constam deste post, o caro amigo visitante deverá fazer prova da sua maioridade. Por favor, coloque aqui em cima do scanner o seu dedo indicador e aqui o seu bilhete de identidade com a foto virada para o ecrã. O sistema irá confrontar a sua impressão digital com a constante do BI. O processo pode demorar alguns minutos conforme o tamanho do cadastro do visitante. Obrigado pela compreensão.

Se consegue ler estas linhas, isso significa que a sua maioridade foi confirmada e terá portanto Full acesso a todos os anexos constantes deste post.

Hoje proponho-me dar a conhecer – a quem ainda não conhece – um site que disponibiliza para venda ao público, desde 1996, umas bonecas flexíveis, tamanho real, de figuras masculinas e femininas, conforme os gostos. É uma realidade que o preço não é dos mais convidativos, mas para quem pretender ter um parceiro ou uma parceira que lhe satisfaça os desejos sem os possíveis inconvenientes que uma relação a dois possa ter, a escolha não poderia ser mais acertada. Um dos aspectos mais positivos destes brinquedos, e que acaba por compensar o elevado valor que se gasta, é que qualquer um dos modelos vem – garantia do vendedor – isento de sogra que nos atazane o juízo quando aparece de 5 em 5 minutos lá em casa. Já estou a ouvir uns burburinhos de protesto. Ok, dou o meu braço a torcer, também há algumas sogrinhas porreiras… quando estão trancadas a 7 chaves em casa. Para quem tiver curiosidade em saber mais – para os mais tímidos, podem sempre dar a desculpa que é para oferecer a um amigo ou amiga numa despedida de solteiro, costuma resultar – aqui fica o site. Não se esqueçam de visitar também a secção Products que disponibiliza alguns artigos portáteis que passam perfeitamente bem despercebidos na mala de ombro ou no porta-luvas.

Para o caso de alguém ter ficado ferido na sua susceptibilidade com o conteúdo deste post, disponibilizo aqui um livro de reclamações que será amavelmente fornecido desde que consiga provar que nunca viu um filme para maiores de 18 anos.

Boas visitas!

20070105

# Na minha já longa e assídua carreira de



tomador de café, tive a oportunidade de conviver de perto com os mais variados tipos e feitios de empregados de balcão. É o privilégio de quem não se esquece de picar o ponto à frente da chavenazinha 6 ou 7 vezes por dia. O meu bólide funciona a gasóleo, eu funciono a café. Já fiz as contas e fica-me mais barato sustentar o carro. Mas enfim, continuando. Esta oportunidade diária de conviver com estes senhores, de observar o seu habitat natural, os seus movimentos, o seu acasalam… - não, esqueçam, essa parte não foi observável - permitiu-me, após um elaborado trabalho de pesquisa e catalogação, deixar aqui em primeira-mão os resultados de vários anos de apurada observação sobre a relação destes trabalhadores com os trocos. Queria deixar bem claro que estes resultados foram laboriosamente compilados e cientificamente comprovados com muito suor no campo. Não vos vou fazer esperar mais e deixo já de seguida os meus apontamentos:

1- O empregado de balcão modelo:
Este espécimen, cada vez mais raro, tem a particularidade de receber o dinheiro do cliente, de dar logo de seguida o troco, contando as moedas uma a uma e colocando-as na palma da mão estendida do tomador de café.

2- O empregado de balcão a precisar de uma consulta na Optivisão:
É o espécimen mais irritante da sua classe! Vai buscar o troco e coloca-o em cima do balcão mesmo ao lado da mão estendida e bem aberta do tomador de café. Quem tiver as unhas compridas safa-se bem e pega as moedas com facilidade. Quem tiver as unhas curtas, não tem outro remédio se não fazer deslizar as moedas até ao bordo e deixá-las cair na outra mão aberta um nível mais abaixo.

3- O empregado de balcão fanático do jogo da malha:
Este é o tal que atira os trocos com algum desdém para cima do balcão ou da mesa, e a mim dá-me vontade de lhe atirar com o pires à cabeça!

4- O empregado de balcão tipo atira barro à parede para ver se pega:
É sem dúvida um dos mais perigosos. Pede-se para este espécimen atenção redobrada! Esta espécie testa a memória do cliente.
- Está aqui o seu troco!
- Olhe, desculpe mas dei-lhe uma nota de 10 €…
- Tem razão! Tem razão!
Nunca põe em causa a palavra do cliente. Vai buscar a nota de 5 € que falta para completar o troco e entrega-a sem um ai nem um ui. O cliente seguinte que se cuide!

5- O empregado de balcão que abusa do queijo – partindo do princípio que o queijo faz mesmo perder a memória:
Esta ave rara não dá simplesmente o troco. O tomador de café dá o dinheiro, toma a sua dose de cafeína, lê o jornal, fuma um cigarrito e das duas, uma: ou se esquece que não recebeu o troco e vai embora todo contente da vida ou então é obrigado a pedi-lo e recebe em troca um desculpe muito mal disfarçado de quem está chateado por não ter ficado com mais uma gorjeta!

Bons cafés para todos!

20070102

# Quem fala assim... (8)

Nunca nenhum político me fez olhar para ele como homem. Mas com certeza que deve haver homens atraentes entre os políticos portugueses.

Paula Moura Pinheiro Jornalista In Revista Sol

- Oh, Paula, mas é evidente que os há! Olha temos… bem, deixa ver… temos portanto o… hmmm… espera aí, deixa-me pensar… olha, o… não, esse não… tá quase… ok, amanhã digo-te, está bem?!

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