# Fui etiquetado pela nossa amiga Teresa.

(Nota importante: a foto não tem nada a ver com a Teresa)

Lembro-me de também o ter sido durante o tempo em que estive de férias, mas só hoje com este novo convite é que me surgiu um Ah, pois é! Peço desculpa a quem já me tinha lançado o desafio, mas esqueci-me. Li então atentamente as extensas explicações de duas linhas e acho que já percebi tudo o que era para fazer. Atão, vamos a isso:

- Louça - Tenho um grande problema com a louça, mesmo muito grande! Não me importo de cozinhar, não me importo de arrumar a cozinha, mas lavar louça, para mim é um sacrifício. Detesto simplesmente. Então compra uma máquina - ouço já por aí a dizer. Pois, até comprava, mas os senhores que me fizeram o apartamento deixaram-me espaço para tudo menos para uma máquina!

- Figos – Ponham-me à frente de uma figueira e eu só saio de lá quando ela estiver limpa. Mas só gosto dos figos apanhados directamente da árvore, não sendo assim, dificilmente lhes toco.

- Cães – Gosto de cães. Mas não é de qualquer um. Simpatizo e sinto uma ternura especial pelos rafeirinhos que andam pelas ruas, sujos e cheios de pulgas. E não são raras as vezes que vou ao supermercado e compro umas latas de comida que deixo abertas cá fora no parque de estacionamento, porque sei que costuma ser um local de passagem.

- Rir – Adoro rir e procuro constantemente no meu dia-a-dia motivos para o fazer. Faz bem à alma, não duvidem.

- Cores – Tenho uma grande atracção por duas cores e ninguém faz ideia quais são…

- Galinhas – Tenho desde a minha mais tenra idade um fascínio por galinhas. Mal comecei a andar, passava o meu tempo a correr atrás das do meu avô e a agarrá-las. Em casa dos meus pais, ainda chavaleco, cheguei a ter uma galinha anã – era a minha Quequinha – que corria ao meu encontro assim que chamava por ela e adorava andar a passear comigo no quintal, sentada em cima do meu ombro - e era muito limpinha, nunca me sujou. Não cheguei a dizer a razão, mas acho piada às galinhas por as achar o animal mais estúpido, desajeitado e comilão à superfície da terra: quando fogem de algo ou alguma coisa, são muito bem capaz de enfiar a cabeça no buraquita mais pequeno que encontrarem para ver se escapam e não há dúvida que passam o santo dia a encher o papo!

Bom, já me confessei! Passava a batata quente também a alguém, mas não sei a quem. Aceita-se voluntários.